12 setembro 2007

3º Post

Deixa-te levar, flutuar, pelo rio que pariste,
permite-te gostar de ti, permite-te perdoar,
basta de angústias, desesperos que tanto sentiste,
que te esqueçeste, simplesmente, de ser, de estar...

Deixa que os teus olhos vejam as flores, inocentes,
espreitando por entre as pedras, que já foram a tua morada,
larga ao vento as tristezas, as lágrimas ainda quentes,
ergue de novo as paredes, não tenhas medo da trovoada...

Pois a chuva que cai, lava o pó que te suja a cara,
refresca a alma cansada e dorida, cansada,
e as flores, essas, nascem soltas, na ceara,
apenas para iluminar a tua tardia alvorada.

11 comentários:

Espaços abertos.. disse...

Deixa flutuar no espaço sentimentos soltos como pétalas a esvoaçar numa corrente de amor.
bjs Zita

Sol da meia noite disse...

Lindíssimo texto que fala de liberdade, de libertação...

Beijinho!

Mateso disse...

Mas que mar de vida nas linhas do ser sofrido...
Parabéns. é contido,mas cada verso? diz tanto...
Beijo

BF disse...

"permite-te gostar de ti..." se muitas das vezes nos permitíssemos gostar de nós mesmos seriamos muito mais felizes.

Beijos
Gostei muito do poema
BF

Teardrops disse...

Benvinda por cá e obrigada pela visita.

Permite-te gostar de ti e nã viver de sentimentos remoídos... abre o coração e a alma às coisas boas da vida, por muito pequeninas que sejam... vais ver que deixam um gostinho bom...

Um beijo

wolfhunter disse...

Olá Magnolia,


Obrigado pela tua visita,

bem vinda a este mundo..., muito interessante, mas complexo...,

onde a Beleza se esconde..., e se encontra..., atrás de pequenas palavras...

Um bonito texto o teu...

Bjs

w.

wolfhunter disse...

Olá Magnolia,


Obrigado pela tua visita,

bem vinda a este mundo..., muito interessante, mas complexo...,

onde a Beleza se esconde..., e se encontra..., atrás de pequenas palavras...

Um bonito texto o teu...

Bjs

w.

arwen disse...

lindissimo poema...

beijinho

Mar Arável disse...

E eu aqui

no meu mar desgrenhado

em permanebte alvorada

contigo

sem morada

Mateso disse...

A chuva já varreu o pó, para quando o sorriso do sol?
Binho.

Bruno Mann disse...

Lindo mas quero mais..