Deixa-te levar, flutuar, pelo rio que pariste,
permite-te gostar de ti, permite-te perdoar,
basta de angústias, desesperos que tanto sentiste,
que te esqueçeste, simplesmente, de ser, de estar...
Deixa que os teus olhos vejam as flores, inocentes,
espreitando por entre as pedras, que já foram a tua morada,
larga ao vento as tristezas, as lágrimas ainda quentes,
ergue de novo as paredes, não tenhas medo da trovoada...
Pois a chuva que cai, lava o pó que te suja a cara,
refresca a alma cansada e dorida, cansada,
e as flores, essas, nascem soltas, na ceara,
apenas para iluminar a tua tardia alvorada.
permite-te gostar de ti, permite-te perdoar,
basta de angústias, desesperos que tanto sentiste,
que te esqueçeste, simplesmente, de ser, de estar...
Deixa que os teus olhos vejam as flores, inocentes,
espreitando por entre as pedras, que já foram a tua morada,
larga ao vento as tristezas, as lágrimas ainda quentes,
ergue de novo as paredes, não tenhas medo da trovoada...
Pois a chuva que cai, lava o pó que te suja a cara,
refresca a alma cansada e dorida, cansada,
e as flores, essas, nascem soltas, na ceara,
apenas para iluminar a tua tardia alvorada.