12 setembro 2007

3º Post

Deixa-te levar, flutuar, pelo rio que pariste,
permite-te gostar de ti, permite-te perdoar,
basta de angústias, desesperos que tanto sentiste,
que te esqueçeste, simplesmente, de ser, de estar...

Deixa que os teus olhos vejam as flores, inocentes,
espreitando por entre as pedras, que já foram a tua morada,
larga ao vento as tristezas, as lágrimas ainda quentes,
ergue de novo as paredes, não tenhas medo da trovoada...

Pois a chuva que cai, lava o pó que te suja a cara,
refresca a alma cansada e dorida, cansada,
e as flores, essas, nascem soltas, na ceara,
apenas para iluminar a tua tardia alvorada.

10 setembro 2007

2º Post


Tantas e tantas vezes o senti, e mais ainda o tentei. Deixei-me apegar às velhas memórias, gastas, polidas de tanto serem recordadas e choradas. Decidi, fiz e voltei a fazer, a bagagem, vezes sem conta, que pensei levar. Parti, só e apenas com a roupa da alma, nada mais.

Talvez tenha sido uma fuga, a busca da ilha solitária, tantas vezes romanceada, para encontrar o sentido de ser, saber o que sou, o que me fizeram ser, o que querem que seja. Parti, talvez haja quem me encontre, talvez...

07 setembro 2007

1º Post

Como em tudo na vida, é dificil começar, dizer a primeira palavra, aquela que vai ser responsável pelo desenrolar da história...